sábado, 14 de março de 2009

De Kant

"A fim de que um conhecimento possa ter uma realidade objetiva, isto é, referir-se a um objeto, encontrando seu valor e sua significação, é necessário que o objeto possa ser dado de alguma forma. Sem isto, os conceitos são vãos e qualquer coisa que assim for concebida será como se nada tivesse sido feito: é apenas brincar com representações. Dar um objeto se neste, ao mesmo tempo, não se pensar imediatamente, se não representar na intuição, é apenas relacionar sua representação. Dar um objeto se neste, ao mesmo tempo, não se pensar imediatamente, se não representar na intuição, é apenas relacionar sua representação com experiência (real ou possível).
Espaço e tempo são seguramente conceitos puros de todo elemento em perigo e, por conseguinte, representador ´à priori´em nosso espírito; mas mesmo assim, careceriam de todo valor objetivo e significação se a sua explicação não fosse necessária nos objetivos da experiência.
A própria representação é apenas um esquema que sempre se refere à imaginação produtiva, aquela que provoca os objetivos da experiência, sem os quais não teriam nenhuma significação e, mesmo assim, com todos os conceitos, sem distinção".

Trecho de "A Crítica da Razão Pura", de Emanuel Kant

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